Milhares de pessoas desaparecem todos os anos e grande parte delas são encontradas, vivas ou mortas, mas algumas desaparecem em condições tão misteriosas que fazem suas histórias serem lembradas para sempre:
Azaria, a saga da morte do bebê australiano
Na noite de 17 de agosto de 1980 Lindy Chamberlain e sua família acampavam perto da rocha de Ayers, nas savanas australianas. Lindy viu um dingo diante da porta aberta da barraca e balançando um objeto pequeno em sua boca. Quando foi checar o berço de sua filha, Azaria, havia apenas uma poça de sangue no chão. Exames iniciais indicavam que um dingo (uma espécie de cão selvagem) havia matado e levado o bebê, mas Lindy e seu marido acabaram sendo acusados e depois inocentados.
A investigação final sobre a morte de Azaria, em 1995, considerou o caso oficialmente não-resolvido. Em 2002 foi sugerido que talvez a irmã de Azaria, Reagan Chamberlain, na época com 4 anos pudesse ter assassinado o bebê. O corpo nunca foi encontrado. Hoje a mãe afirma que “Todas as respostas foram encontradas.” Mas será mesmo?
Virgil Wade Tackett, o menino que esqueceu quem era
Em maio de 1986, Virgil Wade Tackett, de 17 anos, deixou a cidade de Hillsboro, Ohio para trabalhar no Alasca.
O jovem garoto conseguiu um emprego em uma fábrica de enlatados. Durante um fim de semana ele, outro garoto e um cachorro entraram em um bote de 14 pés e saíram para pescar. Segundo o outro garoto, Tackett o deixou e ao cachorro em uma ilhota e saiu com o bote. Como o amigo não voltou, o adolescente fez sinal para um barco que passava. A Guarda Costeira realizou extensas buscas, mas só encontraram o bote, encalhado em um banco de areia perto de Chichagof, com o motor ainda engatado. Tackett passou a ser visto ocasionalmente em vários locais e em todas às vezes parecia não se lembrar de quem era e o caso permanece sem solução até hoje.
Um desaparecimento fantástico em Stonehenge
Era agosto de 1971 quando um grupo de “hippies” decidiu armar tendas no centro do círculo de pedras de Stonehenge para passar a noite. O acampamento foi abruptamente perturbado por volta das duas da madrugada por uma severa tempestade. Um fazendeiro e um policial que estavam nas redondezas viram as pedras do antigo monumento serem iluminadas por uma luz azul e escutaram gritos de socorro vindos do local, os dois rapidamente correram para ajudar mas para sua surpresa não encontraram ninguém, o acampamento estava vazio e todos os seus membros sumiram sem deixar rastros em um dos muitos eventos misteriosos envolvendo a planície de Stonehenge.
Percy Fawcett e a cidade Z
Em 1925 o arqueólogo britânico Percy Fawcett, seu filho mais velho e Raleigh Rimell partiram para a Amazônia em busca da mítica cidade Z. Eles nunca mais voltaram. Surgiram inúmeras teorias envolvendo fome, doenças, condições do tempo, loucura, tribos canibais e até a suposição de que tivessem encontrado a tal cidade e por algum motivo ficado por lá. Em 1927 uma das placas de Fawcett foi encontrada por moradores locais e em 1933 uma bússola do mesmo tipo das usadas pelo arqueólogo também foi achada. Mais de 100 pessoas morreram em várias expedições realizadas para descobrir o destino final de Fawcett e seus companheiros, destino esse que provavelmente nunca será conhecido.
A vila perdida
Em novembro de 1930, um caçador chamado Joe Labelle caminhava em direção a uma comunidade de esquimós com cerca de 2000 habitantes perto do Lago Anjikuni, no norte do Canadá. Quando chegou ao local ele estava deserto, mas a comida estava nos armários e os trenós continuavam em seus lugares. Os corpos do cemitério também haviam desaparecido. Para tornar as coisas mais complicadas – ou não – a Polícia Montada do Canadá afirmou que nada havia acontecido e que Labelle havia mentido ou se enganado, uma vez que era normal as tribos abandonarem suas casas já que muitas eram seminômades. Um livro publicou mais tarde que 30 e não 2000 pessoas haviam desaparecido, mas a falta de provas desacreditou a história e assim o suposto desaparecimento da Vila Inuit continua sendo um mistério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
não pise na grama
não suje
não jogue lixo no chão
herrar é umano